POLÍCIA CIVIL DESARTICULA QUADRILHA QUE APLICAVA GOLPE NO BRASIL A PARTIR DE MOSSORÓ

O delegado José Vieira de Castro, da Delegacia de Defraudações de Mossoró, desarticulou uma quadrilha que aplicava golpes pela internet em pessoas de todo o Brasil. O nome da Operação é Lula da Silva. O líder do grupo, segundo os investigadores, é o empresário mossoroense Claudio Gomes de Andrade, o Claudio do Sal, de 46 anos, residente à Rua Joaquim Nabuco, Boa Vista, em Mossoró.

A investigação começou no mês de fevereiro de 2012, quando o torneiro mecânico Claudio Mendes da Silva, do Pernambuco, registrou queixa na Delegacia de Defraudações de que havia comprado um torno mecânico pela internet de alguém de Mossoró e não recebeu, ficando com um prejuízo superior a R$ 20 mil.

“Com base nesta informação, iniciamos as investigações, com pedidos de quebras de sigilos fiscais e telefônicos, assim como levantamento de dados junto aos endereços eletrônicos usados pelos suspeitos para praticar os crimes”, conta o delegado José Vieira Castro.

Para vender através de anúncios publicados na internet e não entregar, a quadrilha se apropriou dos documentos do lenhadorJosé Evanaldo Brito de Aráujo, de 33 anos, residente no Sítio Sucupira, numa região de difícil acesso na zona rural de Limoeiro do Norte (CE).

Evanaldo contou ao delegado José Vieira de Castro que trabalhou na casa do mossoroense Willian Ataíde de Araújo, de 32 anos, em 2008.Daí o delegado chegou ao nome do primeiro envolvido: Willian Ataíde. Descobriu que em 2010, Ataíde usou os documentos de Evanaldo e tirou uma identidade com a foto dele (foto) na Central do Cidadão de Assu. Com o nome de Evanaldo e a foto dele, William abriu a empresa JEB de ARAUJO-ME e contas em todos os bancos.

O delegado José Vieira de Castro disse que Willian se juntou ao empresário Claudio Gomes de Andrade e ao vendedor Erick Joaquim da Silva, 39 anos.

A quadrilha fazia o anúncio dos produtores na internet e quando havia o contato, quem cumpria era Erick Joaquim e quem confirmava as informações era Francisco Glenes da Silva Oliveira, de 32 anos.

O delegado José Vieira de Castro disse que não teve como calcular o tamanho do golpe. Ele acredita que o grupo estava agindo há pelo menos dois anos, fazendo vítimas já confirmadas no Maranhão, Minas Gerais e Pernambuco. Os acusados ostentam riqueza, como carros importados novos e casas de luxo.

O nome da operação – O delegadoVieira explicou que é uma homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, considerando que as vítimas eram todos torneiros mecânicos, assim como foi ex presidente.

Cláudio do Sal

Erick Joaquim

Francisco Glenes

José Evanaldo

WIllian

Cezar Alves/Da Redação do Jornal Defato

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